A otimização dos processos de qualquer empresa depende, entre outras coisas, da capacidade de análise dos dados disponíveis e da comunicação eficiente e segura entre os diferentes softwares utilizados direta ou indiretamente, pela instituição. Pensando nisso, resolvemos preparar este conteúdo mostrando os pontos de atenção para fazer uma integração entre sistemas eficiente, no seu laboratório, com a ajuda do Eduardo Tanaka, Gerente de Desenvolvimento da Matrix.
Trata-se de uma medida que pode facilitar de vez a execução de tarefas operacionais e o retrabalho no negócio, sendo uma grande aliada para garantir mais praticidade, produtividade e segurança em um ramo tão delicado quanto a área da saúde.
Quer descobrir como fazer isso? Então continue a sua leitura e confira!
Afinal, o que é integração entre sistemas?
Basicamente, a integração é a troca de dados entre sistemas diferentes, que podem ser ou não do mesmo ramo. No setor diagnóstico isso pode ser feito, integrando-se os diversos setores de um laboratório e interfaceando equipamentos, ou integrando-se o sistema do laboratório com os sistemas de outras empresas, como clínicas, hospitais, laboratórios de apoio e órgãos governamentais. A integração facilita a gestão, otimiza processos internos e beneficia os pacientes.
Exemplificando, é a integração entre sistemas que permite que os resultados de testes de Covid cheguem a RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), para cumprimento da Portaria 1.792/2020. É possível enviar os dados sem a integração para a RNDS, mas todos os resultados precisariam ser cadastrados manualmente, em até 24 após a emissão do laudo.
Por que fazer a integração de sistemas?
Com a integração de sistemas, há um ganho de produtividade na equipe, confiança nos dados que chegam graças a informatização e redução dos erros manuais, que impactam diretamente nos resultados. A comunicação direta entre setores e a avaliação das informações torna mais fácil a otimização de processos, a redução de custos e o controle da operação.
Eduardo Tanaka, exemplifica: “um médico que fez uma prescrição de um rol de exames que precisam ser realizados pelo paciente, inserindo o pedido em um software hospitalar, pode ter os dados do pedido enviados diretamente para o software de gestão do laboratório. Além disso, o laudo desse paciente é enviado pelo software laboratorial para o software hospitalar, imediatamente após a sua liberação, onde o médico que fez a solicitação poderá ver os resultados dos exames”.
E complementa: “outro ponto importante na integração entre sistemas é que nós conseguimos garantir um histórico. Em um paciente que já tem um histórico de diabetes ou de hipertensão, por exemplo, de acordo com resultados anteriores, eu consigo descobrir se houve alguma mudança de comportamento ou se os resultados fora da curva de normalidade são resultados normais para aquele paciente. Isso traz uma qualidade maior para o laboratório, e caso haja alguma mudança ou alteração significativa, posso gerar alertas necessários para o médico ou para o próprio paciente sobre o seu estado de saúde”.
Quais os benefícios da integração?
Os benefícios mais evidentes com a integração dentro de um laboratório, em um primeiro momento, consistem em evitar retrabalho e garantir celeridade nos processos, trazendo mais agilidade e evitando erros de transcrição.
Mas não faltam benefícios da integração para o seu laboratório e não existem desvantagens. A solução aumenta a produtividade, reduz a incidência de problemas, facilitando a rotina dos gestores.
Eduardo Tanaka ressalta que: “erros são minimizados e as atividades são aprimoradas em todos os setores, como agendamento, recepção, área técnica, faturamento etc. A integração traz mais agilidade e confiabilidade, permitindo um resultado preciso ao paciente, sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados”.
Por que as empresas de TI têm dificuldades no momento da integração?
Eduardo responde que: “integrações podem ser feitas por vários protocolos e várias tecnologias. Eventualmente, um protocolo pode não estar com todos os dados que são exigidos pelos softwares, dificultando o seu funcionamento. Outro ponto que costuma apresentar problemas é a falta de infraestrutura para a comunicação ou a falta de liberação dela, já que os constantes ciberataques que a área de saúde vem sofrendo, faz com que os gestores de segurança muitas vezes não liberem o tráfego de dados por não compreenderem adequadamente a integração”.
Uma integração com sistema externo exige manutenção constante?
Na maioria das vezes, um laboratório conta com diversas soluções para informatizar a sua operação. Entre elas, podemos destacar os sistemas de apoio, os sistemas hospitalares, os ERPs e assim por diante. As integrações externas são feitas geralmente com o Diagnosis ou com o Connect.
Antes da implementação, deve ser feita uma análise aprofundada sobre as demandas e objetivos, de forma que a escolha do modelo a ser adotado seja mais assertiva. Com isso, poderá ser iniciado o desenvolvimento, de forma que as necessidades sejam atendidas da melhor maneira e os resultados possam estar em sintonia com o que o negócio realmente precisa.
Para essa questão, Eduardo Tanaka explica: “quando o protocolo é bem estabelecido e definido antes da implementação e da integração em si, a necessidade de manutenção tende a ser menor, exceto quando os sistemas evoluem. Quando isso acontece, é preciso fazer algumas mudanças, como a inclusão de novos campos ou a troca de dados para uma nova operação. Por isso, é importante que a empresa que desenvolveu a integração, possa fazer a manutenção”.
O que é protocolo de integração?
O protocolo de integração, como o próprio nome já diz, é desenvolvido para viabilizar a integração entre os sistemas. Dessa forma, enquanto um software fornece seu protocolo, o outro passa informações de acordo com essas regras, de forma que ambos consigam, efetivamente, “conversar” entre si.
Nesse sentido, vale ressaltar que a Matrix foi pioneira no fornecimento de interfaces para os laboratórios no mercado brasileiro, com um protocolo tão utilizado que se tornou o padrão entre os principais players do setor, o famoso Protocolo Matrix. Isso aconteceu, entre outros motivos, pela adoção de boas práticas de segurança, rastreabilidade, agilidade e confiabilidade.
Quais tipos de protocolos são os mais utilizados?
É preciso entender que cada integração é direcionada, especificamente, para um tipo de software e determinadas operações. Entre os exemplos mais comuns, temos os Web Services, que são amplamente usados para a transferência de dados entre diferentes plataformas web, independentemente das linguagens de programação utilizadas.
Já a troca eletrônica de dados transfere arquivos gerados pelo sistema de origem em formatos pré-definidos, enquanto a Via Banco de Dados se vale de utilizar tabelas específicas para a comunicação. As APIs possuem similaridades com os Web Services, mas com diferenças em suas definições, que fazem com que sejam mais ágeis e flexíveis durante à evolução da integração.
Agora você já sabe analisar a integração de sistemas para o seu laboratório. Os pontos mais comuns a serem integrados, como cadastros, pedidos e laudos, possibilitam uma boa otimização da rotina do negócio, tornando a sua operação mais simples, eficiente e segura.
Gostou de aprender mais sobre a integração entre sistemas para o seu laboratório? Quer contar com uma das melhores soluções do mercado para integrar seus processos? Então não perca mais tempo: entre em contato com a gente! Estamos sempre prontos e dispostos a ajudá-lo da melhor maneira possível!Palavras utilizadas: 1182